A Internet das Coisas (IoT) tem se consolidado como uma aliada fundamental na modernização da infraestrutura urbana, de acordo com o executivo Paulo Twiaschor. Uma vez que a adoção de tecnologias conectadas tem transformado o modo como se realiza o monitoramento de estruturas como pontes, viadutos e edifícios.
Pois, com sensores inteligentes e conectividade em tempo real, é possível acompanhar o desempenho dessas construções de forma contínua, identificando riscos estruturais antes que se tornem ameaças concretas. Interessado em saber mais sobre essa evolução? Continue a leitura para entender como esses sistemas funcionam, quais os benefícios que oferecem e por que estão se tornando indispensáveis para a gestão de grandes estruturas.
Como a Internet das Coisas revoluciona o monitoramento estrutural?
A aplicação da IoT em estruturas civis envolve o uso de sensores que captam dados sobre vibração, inclinação, pressão, temperatura e umidade. Segundo Paulo Twiaschor, esses dispositivos são instalados em pontos estratégicos de pontes, prédios e viadutos, transmitindo informações em tempo real para sistemas de análise e gestão. Desse modo, a coleta contínua de dados permite que engenheiros identifiquem anomalias com maior precisão e antecedência. O que reduz a necessidade de inspeções manuais frequentes, otimiza os recursos e torna as intervenções mais assertivas.

Além disso, a capacidade de prever falhas contribui diretamente para evitar colapsos estruturais e salvar vidas. Outro benefício significativo é a possibilidade de integrar esses sistemas com plataformas de gestão urbana, criando um ecossistema inteligente que melhora a resposta a situações emergenciais e orienta decisões sobre manutenção, reformas ou interdições, como pontua o entendedor de engenharia Paulo Twiaschor.
Quais estruturas se beneficiam do monitoramento em tempo real?
O uso da Internet das Coisas é particularmente eficaz em estruturas de grande porte ou com alta circulação de pessoas e veículos. Isto posto, os principais exemplos de aplicação envolvem:
- Pontes e viadutos urbanos: estruturas expostas a tráfego intenso e intempéries, com grande necessidade de monitoramento para prevenir desgastes críticos.
- Edifícios comerciais e residenciais: principalmente os que utilizam sistemas de fundação complexos ou localizados em regiões de instabilidade do solo.
- Barragens e estruturas hidráulicas: onde o controle do volume de água e da integridade dos reservatórios pode ser feito com mais segurança por sensores conectados.
Essas aplicações são apenas algumas entre muitas possibilidades que a tecnologia oferece para garantir segurança e longevidade às obras de engenharia.
Os principais dispositivos utilizados no monitoramento estrutural
A seguir, veja os principais dispositivos que integram sistemas de Internet das Coisas no monitoramento de estruturas:
- Acelerômetros: detectam vibrações e deslocamentos que indicam possíveis falhas na integridade da estrutura.
- Sensores de inclinação: monitoram deformações e deslocamentos em pilares e fundações.
- Medidores de tensão: acompanham o esforço mecânico nos materiais, como aço e concreto.
- Sensores de temperatura e umidade: identificam variações que podem comprometer os materiais com o tempo.
- Dispositivos de posicionamento (GPS): acompanham movimentos de grandes proporções em estruturas extensas.
- Sistemas de transmissão de dados sem fio: integram todos os sensores e enviam as informações para as centrais de análise.
Esses equipamentos atuam de forma integrada, permitindo uma leitura completa da estrutura monitorada e gerando alertas automáticos quando valores fora do padrão são registrados.
Como os dados são tratados e utilizados na prevenção de falhas?
Os dados coletados pelos sensores são enviados para plataformas que utilizam algoritmos de análise, inteligência artificial e machine learning. Esses sistemas são capazes de detectar padrões, comparar dados históricos e identificar tendências de deterioração, conforme expõe Paulo Twiaschor. Isso representa um salto significativo em relação às práticas convencionais, pois permite decisões baseadas em evidências concretas e atualizadas.
Tendo isso em vista, a previsibilidade das falhas reduz custos com reparos emergenciais, aumenta a eficiência da manutenção e estende a vida útil das construções, de acordo com o conhecedor Paulo Twiaschor. Sem contar que gestores públicos e empresas privadas podem tomar decisões mais seguras e econômicas, priorizando intervenções com base na criticidade real de cada estrutura.
A IoT como uma aliada da segurança e eficiência
Em última análise, o uso da Internet das Coisas no monitoramento de estruturas representa uma transformação decisiva na forma como cidades e obras de engenharia são geridas. Já que com sensores conectados, análise contínua de dados e ações preventivas, é possível evitar acidentes, reduzir custos e garantir a segurança de milhões de pessoas.
Desse modo, essas inovações colocam a engenharia em um novo patamar de eficiência, com decisões baseadas em dados confiáveis e em tempo real. Inclusive, à medida que a digitalização avança, espera-se que essas soluções se tornem cada vez mais acessíveis, ampliando seu impacto positivo nas cidades.
Autor: Freaka Silva