A importância dos pneus é um tema central para quem dirige com responsabilidade e busca reduzir custos sem comprometer a segurança. Conforme expõe o empresário Teciomar Abila, o desempenho do veículo nasce no ponto de contato com o asfalto; por isso, calibragem, escolha adequada e manutenção têm impacto direto em frenagens, estabilidade e consumo de combustível. Pneus tratados como investimento evitam acidentes, ampliam a vida útil de componentes e preservam o valor do automóvel.
Ao compreender como o desenho da banda de rodagem, composição de borracha e pressão influenciam a dinâmica do carro, o motorista toma decisões mais racionais e previsíveis. Este artigo apresenta orientações práticas para transformar o cuidado com os pneus em uma rotina simples e rentável.
A importância dos pneus: Como a segurança depende da aderência certa?
A aderência é o elo que traduz comandos do volante, freio e acelerador em movimento controlado. Em piso seco, uma banda de rodagem com sulcos íntegros garante área de contato eficiente e distribuição regular de carga. De acordo com Teciomar Abila, manter sulcos dentro da medida e observar o TWI (Tread Wear Indicator) são medidas simples que evitam perdas bruscas de controle. A inspeção visual quinzenal identifica cortes, bolhas e deformações que comprometem a estrutura e exigem substituição imediata.

A pressão correta sustenta a adesão. Pressões abaixo do recomendado aumentam a temperatura, deformam a carcaça e ampliam o consumo; acima, reduzem a área de contato e encurtam a vida útil do centro da banda. O ideal é calibrar com pneus frios, respeitando o manual do veículo e ajustando a carga quando o carro estiver cheio. Sensor de monitoramento (TPMS) não dispensa a conferência periódica, pois variações climáticas afetam a pressão interna.
Economia real com escolhas técnicas e manutenção
A economia começa na seleção do modelo. Pneus com baixa resistência ao rolamento diminuem o esforço do motor e geram economia de combustível sem sacrificar segurança, desde que a condução seja suave. Etiquetas de eficiência energética e aderência em piso molhado ajudam a comparar opções de forma objetiva. Como pontua Teciomar Abila, decidir apenas pelo menor preço pode sair caro: compostos de baixa qualidade tendem a degradar mais rápido, elevando o custo por quilômetro rodado.
O calendário de rodízio (geralmente a cada 8 a 10 mil quilômetros) iguala padrões de desgaste entre eixo dianteiro e traseiro, prolongando a vida do conjunto. Checar e corrigir cambagem e cáster preserva a geometria, evita “comer” o ombro do pneu e mantém a trajetória previsível em curvas. Registrar quilometragem, condições de uso e intervenções facilita prever a próxima troca e negociar melhor com a oficina.
Idade, condições de uso e boas práticas de compra
Pneu não se mede apenas por sulco: a idade do composto altera elasticidade e aderência. O código DOT revela semana e ano de fabricação; após cinco a seis anos, mesmo com banda razoável, a borracha tende a endurecer. Assim como destaca Teciomar Abila, circular com pneus antigos em alta velocidade eleva o risco de falhas estruturais. Em climas quentes, a degradação térmica é mais intensa, exigindo inspeções mais frequentes.
Na compra, priorize procedência e compatibilidade dimensional. Medidas diferentes das homologadas alteram leitura do velocímetro, curso de suspensão e atuação de controles eletrônicos. Em regiões de chuva intensa, sulcos com maior capacidade de escoamento favorecem segurança; em estradas não pavimentadas, flancos reforçados suportam impactos e reduzem cortes. Verifique se há certificações e se o lote é recente, evitando estoques parados por longos períodos.
Rotina simples, benefícios cumulativos
Conclui-se assim que, cuidar dos pneus é adotar um conjunto de hábitos que multiplicam a segurança e economizam a médio prazo. Calibragem a frio, verificação do TWI, rodízio periódico e correção da geometria reduzem risco de acidentes, melhoram frenagens e preservam combustível. Como frisa Teciomar Abila, decisões técnicas bem informadas transformam o pneu em ativo de confiabilidade, e não em fonte de imprevistos. Segurança e economia, de fato, começam pelo chão, e se consolidam com método e atenção.
Autor: Freaka Silva